DESDE QUE Josué de Castro publicou a "Geografia da Fome", já se sabe que a humanidade é capaz de produzir o necessário para banir do planeta o problema da subalimentação.
Como explicar a tão forte oposição internacional ao etanol brasileiro? Dizer que é uma conspiração dos interesses petrolíferos, não parece consistente, uma vez que as próprias empresas deste setor investem, de forma crescente, em inúmeras modalidades de energias alternativas, inclusive em biocombustíveis.
Apesar de sua eficiência energética, o etanol brasileiro é apenas uma entre inúmeras alternativas para reduzir o efeito estufa e descarbonizar a matriz energética mundial no setor de transportes.
Quanto é suficiente? É difícil imaginar questão mais importante para a civilização contemporânea do que a formulada por Ghandi em plena ocupação britânica.
A OXFAM internacional, uma das mais respeitadas e conhecidas ONGs, acaba de publicar um relatório com dados estarrecedores sobre a produção e o consumo de medicamentos.
O Brasil é hoje o único país em que bancos comerciais pertencentes ao Estado fazem empréstimos a agricultores vivendo próximo à linha de pobreza, não apenas com base em recursos do Tesouro e apoiados em importantes subsídios, mas com garantias que isentam as organizações financeiras de qualquer risco.
A idéia de que o mundo empresarial possa ser, voluntariamente, um ator decisivo na construção de modelos produtivos ambientalmente sustentáveis encontra duas oposições básicas.
A ciência descobre, a indústria aplica e o homem segue, diz o lema da exposição universal de Chicago, de 1933. A divisão do trabalho preconizada nessas palavras de ordem apóia-se sobre uma dupla e fundamental autonomia.
"A difusão cultural promovida pela economia industrial da informação é extremamente restrita e pouco diversificada, já que se trata de maximizar alguns poucos produtos, com base em sua massificação"
Uma das mais importantes preocupações da sociologia econômica consiste em estudar os mercados como construções sociais e não como entidades cujo funcionamento corrói a cultura, a ciência e os próprios vínculos sociais.
"Emergência Sociambiental" (Editora Senac), título do último livro de José Eli da Veiga, professor do Departamento de Economia da USP, contém a palavra de ordem que resume um programa político e, mais que isso, uma ambição civilizacional: socioambiental é uma palavra só.
Qual a população rural dos Estados Unidos? A maioria dos leitores não hesitará em responder: 2 ou 3%. Na verdade, 20% dos americanos são considerados rurais, pelas estatísticas oficiais. Os 2 ou 3% referem-se à população economicamente ativa na agricultura.
A vilã da novela das oito aceitou um R$ 1 milhão do jovem empresário (Léo) que quer dela se aproximar e ganhar seu apoio na luta pela guarda do filho de um namoro apaixonado de juventude, cuja existência ele desconhecia e cuja mãe morreu no parto.
A liberalização dos sistemas financeiros embute o risco de que serviços por eles oferecidos sejam apropriados por grupos economicamente dominantes, bloqueando o acesso dos mais pobres a oportunidades de geração de renda.
A desigualdade traz um fantástico prejuízo econômico às sociedades que vivem sob seu império - além é claro dos problemas éticos que, por si só, envolve.
Aprendizagem por interação exprime, segundo o sociólogo americano Charles Sabel, um dos mais importantes traços do capitalismo contemporâneo: a substituição do velho sistema taylorista (voltado à obtenção de economias de escala na produção de massa) por uma organização industrial flexível, que procura se ajustar à turbulência e à volatilidade dos mercados.