A "corporação 2020" tem que superar a definição de empresa privada moderna, na qual a responsabilidade de uma firma consiste apenas em propiciar lucros a seus acionistas.
A economia da informação em rede está indo bem além do mundo da cultura e chega à produção material. A colaboração social em rede também se aprofunda cada vez mais.
No programa CAPITAL NATURAL, Fernando Gabeira recebe Ricardo Abramovay, professor titular de economia da FEA/USP, e Aron Belinky, coordenador do Vitae Civilis, para responder algumas destas perguntas.
Há 20 anos, a teoria econômica preconizava que, se cada agente usasse suas competências para satisfazer os consumidores e se houvesse liberdade, sem intervenções do Estado, tudo funcionaria bem.
Metade da população mundial encontra-se hoje em 19 países asiáticos, cujas economias foram estudadas pelo Sustainable Europe Research Institute (Seri) de Viena com base numa pergunta decisiva para o desenvolvimento sustentável: em que consiste o metabolismo que estas sociedades estabelecem com a natureza?
Escolham um objetivo prioritário: crescer ou inovar. Se eu tiver de resumir em uma frase o recado do livro Muito Além da Economia Verde, de Ricardo Abramovay, seria esta.
“O conteúdo do documento final é especialmente preocupante, pois reflete a resistência governamental em reconhecer que não é possível manter universalmente o pé no acelerador do crescimento econômico (ainda que sob ares verdejantes) sem comprometer ainda mais a capacidade de os ecossistemas prestarem os serviços dos quais todos dependemos”
Publicado em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/estante/muito-alem-economia-verde-ricardo-abramovay-roberto-smeraldi-693237.shtml A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, é figura marcante no processo de criação do livro…
Resenha de José Eli da Veiga | Para o Valor, de São Paulo. Disponível em: http://www.valor.com.br/cultura/2691664/ruptura-necessaria-para-outra-economia#ixzz1wwJFfEuL A ruptura necessária…
A superficialidade é a contrapartida da excessiva abrangência. Assim, parece inevitável que diante de tão grande quantidade de temas (água, mulheres, financiamento, governança, economia verde) o documento que os chefes de Estado reunidos para a Rio+20 têm sob os olhos só possa indicar, em cada assunto ao qual se volta, linhas genéricas.
É tão grande a quantidade de seres humanos vivendo na miséria absoluta que não pode haver tarefa mais urgente para o mundo contemporâneo que criar as bases para sua emancipação social.
Na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que começa nesta quarta-feira, o mundo discutirá a transição para uma economia verde, mas talvez o debate devesse ir muito além disso, num processo do qual emergisse um novo arranjo s social que pusesse a ética no centro da vida econômica.
A discussão central da Rio+20 será a substituição do PIB (Produto Interno Bruto) por outra medida que reflita o atual cenário da economia global, a qual não pode mais crescer infinitamente num planeta que caminha para ter 9 bilhões de habitantes.