Consumidores eticamente ativos formam mais da metade dos 14.500 entrevistados em 15 países pela prestigiosa organização GlobeScan (Global Public Opinion and Stakeholder Research). A marca "comércio justo" (Fair Trade) lhes é familiar.
Integrar de maneira organicamente articulada sociedade e natureza numa mesma estrutura analítica é o que faz a atual economia ecológica e isso é ignorado pela maioria dos economistas de esquerda.
A nova economia geográfica, liderada por Paul Krugman, acertou em cheio ao mostrar, no início dos anos 1990, que os fatores produtivos não se dispersam em busca de mão-de-obra e matérias-primas baratas, mas, ao contrário, tendem a concentrar-se. Retornos crescentes, economias de aglomeração, redução de custos de transação, facilidade na troca de conhecimentos tácitos e na cooperação entre empresas explicam uma espécie de magnetismo das regiões vencedoras, que relega ao abandono tudo o que delas não faz parte.
Artigo sobre o livro “A Riqueza de Todos - A Construção de uma Economia Sustentável em um Planeta Superpovoado, Poluído e Pobre”, de Jeffrey Sachs para o Valor Econômico, em 30 de outubro de 2008.
A expressão que dá título a este artigo foi empregada recentemente por Joachim von Braun, diretor geral do International Food Policy Research Institute (IFPRI), de Washington (Responding to the World Food Crisis. Three Perspectives. IFPRI (2008)
Organizações empresariais podem contribuir de maneira ativa e voluntária para finalidades de natureza social como preservação do meio ambiente, a melhor distribuição de renda ou fortalecimento da democracia?
A responsabilidade socioambiental do setor privado envolve um paradoxo básico, em torno de cuja explicação a literatura científica se polariza e os atores sociais se dividem.
Mercados não conhecem fraternidade e sua compreensão exige que sejam encarados como expressões de uma verdadeira mecânica dos interesses, da qual resulta a capacidade de satisfazer (de forma não planejada) as necessidades humanas: amigos, amigos, negócios à parte.
Se o etanol brasileiro é tão eficiente do ponto de vista econômico e energético, por que motivo ele desperta tamanha oposição internacional? Por que será que o Brasil está sendo tão perseguido? Não querem que a gente cresça, que o gigante adormercido desperte?
DESDE QUE Josué de Castro publicou a "Geografia da Fome", já se sabe que a humanidade é capaz de produzir o necessário para banir do planeta o problema da subalimentação.
Como explicar a tão forte oposição internacional ao etanol brasileiro? Dizer que é uma conspiração dos interesses petrolíferos, não parece consistente, uma vez que as próprias empresas deste setor investem, de forma crescente, em inúmeras modalidades de energias alternativas, inclusive em biocombustíveis.