Marcovitch, professor da FEA, ex-reitor da USP e coordenador de um dos mais importantes estudos sobre aquecimento global no Brasil, a Economia do Clima
“A transição para uma economia de baixo carbono é capaz de compatibilizar seu crescimento com a preservação dos serviços ecossistêmicos básicos”, constata o economista Ricardo Abramovay
Duas características inéditas marcam o capitalismo do Século XXI. A primeira é a exposição voluntária das bases socioambientais em que se apoiam seus processos produtivos por parte de organizações empresariais. A segunda é que esse movimento de abertura dos fundamentos materiais, biológicos, energéticos e, em certa medida, sociais dos empreendimentos resulta de pressões vindas de atores que até bem pouco tempo quase não dialogavam com firmas privadas e sequer faziam delas o foco de sua ação.
Artigo feito por Thiago Fonseca Morello, Vitor Schmid, Ricardo Abramovay para o Núcleo de Economia Socioambiental (NESA-USP) www.nesa.org.br, BIEN 2010 FEA-USP 02/07/2010.
O crescimento do interesse das empresas por certificados que mostrem a responsabilidade econômica e ambiental de seus produtos levantou o questionamento da comunidade acadêmica sobre até que ponto essas políticas trazem resultados efetivos.
A ruralidade é um valor ao qual o mundo contemporâneo atribui crescente importância, por seu significado na preservação da biodiversidade e no estilo de vida cada vez mais procurado pelos habitantes dos grandes centros
Descarbonização da economia, preservação da resiliência dos ecossistemas e valorização sustentável da biodiversidade não são orientações de política pública às quais, por meio de leis, os agentes privados devem adaptar-se.
A característica essencial de uma economia descentralizada, em que o mercado guia a alocação dos fatores produtivos, é que os indivíduos e as empresas interagem com base em interesses próprios e a partir de conhecimento extremamente limitado dasconsequências do que fazem.